Renê Gardim – da Assessoria de Imprensa
Representantes de países da América Latina e do Caribe, organizações regionais e internacionais, academia e sociedade civil reafirmaram o Consenso de Montevidéu sobre População e Desenvolvimento como um roteiro regional para alcançar um desenvolvimento mais inclusivo, produtivo e sustentável, durante a 5ª Conferência Regional sobre População e Desenvolvimento em Cartagena das Índias, Colômbia.
Para a diretora de Relações Internacionais do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos – Sindnapi, Andrea Angerami Gato, o encontro foi produtivo pois conseguiu apresentar e aprovar uma resolução depois da realização de várias conferências anteriores.
A diretora executiva do Sindnapi, Eunice Luz, que também participou do evento, lembra da importância da presença da entidade. “O Brasil estava com uma delação ampla e abrangente com 15 membros. Mas somente nós levamos a questão sobre o envelhecimento na América Latina e no mundo”, destaca.
A Conferência em Cartagena reuniu mais de 560 pessoas, incluindo representantes de países da América Latina, agências das Nações Unidas e organizações regionais, multilaterais e da sociedade civil, que reafirmaram que “o Consenso de Montevidéu sobre População e Desenvolvimento continua mais válido do que nunca e é um roteiro regional fundamental para alcançar um desenvolvimento mais inclusivo, produtivo e sustentável na América Latina e no Caribe.
Ao final, a Conferência aprovou o documento População, Desenvolvimento e Direitos na América Latina e no Caribe, que constitui um relatório regional sobre a implementação do Consenso de Montevidéu sobre População e Desenvolvimento e representa a contribuição da região para o ciclo quinquenal de revisão e avaliação global da implementação do Programa de Ação da CIPD.
Para Andrea, o documento reflete o progresso e as conquistas da região na implementação do Consenso de Montevidéu de 2018 a 2023. “Também se concentra nos principais desafios remanescentes na agenda de população e desenvolvimento, que contribuem para que a América Latina e o Caribe continuem sendo uma das regiões mais desiguais do mundo”.